sábado, 20 de abril de 2013



Geral
Enviado por Leonardo Barros 22/8/2012 00:01:30
Eles fecharam a Estrada de Ipiíba para chamar atenção das autoridades (Foto: Sandro Nascimento) ::

Moradores protestam em Ipiíba


Um grupo de moradores da Estrada de Ipiíba, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo, ateou fogo em pedaços de madeira para fechar a via em dois pontos na manhã de ontem. De acordo com eles, a rua – que não é asfaltada – está sendo ainda mais prejudicada pelo grande fluxo de caminhões pesados que transportam lixo para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), que fica em Anaia Pequeno. Além disso, a população apontou que a poeira aumentou e os veículos passam em alta velocidade.
 
O CTR de São Gonçalo do Anaia Pequeno entrou em funcionamento em fevereiro. Segundo os moradores, desde essa época, os problemas no local pioraram. “Os caminhões entram em alta velocidade, sem se importar com quem atravessa a rua. Vários cachorros e gatos foram atropelados. Tem dias que a velocidade é tão alta que os lixos caem no chão e ninguém recolhe. Queremos uma reunião com o pessoal da CTR, pois assim não tem condições”, disse o empreiteiro Verneki Martins, 55 anos. Ainda de acordo com os moradores, o trânsito de caminhões começa por volta das 5h. “Os motoristas não respeitam nada, passam ‘voando’ nas esquinas. Isso também aumenta a poeira. Queremos uma solução rápida”, contou o comerciante Altair Pereira Alves, 50.
 
A assessoria de imprensa da Haztec, empresa que administra o CTR, informou que a estrada de Ipiíba não é rota exclusiva do CTR de São Gonçalo e que preza o relacionamento com as comunidades onde está presente. A companhia monitora o trabalho das empresas prestadoras de serviço, a fim de evitar excesso de velocidade nos deslocamentos. O CTR conta com um serviço de Ouvidoria gratuito destinado à população, que pode, por meio desse canal, entrar em contato com a empresa para sugestões ou reclamações. A solicitação de asfalto já foi tema no Comitê Comunitário de Responsabilidade Social, que reúne representantes das comunidades, e a demanda está em andamento junto aos canais adequados.
 
 






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